Como cuidar de gatos? As dicas de quem adotou um felino e não sabia por onde começar
Ao adotar um pet (seja gato ou cachorro), é muito importante saber quais são os cuidados que o animal requer – desde alimentação, higiene, até pontos mais específicos. Os felinos, por exemplo, têm a mania de subir em locais altos e transitar pelas beiradas de janelas e sacadas. Por isso, é de suma importância que, antes de adotar um gatinho, você instale redes protetoras nas janelas do apartamento. Para entender mais sobre o assunto, nós conversamos com duas mulheres que adotaram um felino pela primeira vez recentemente e estão tendo que aprender a cuidar do gato no dia a dia. Dá uma olhada!
Karoline Miranda adotou a gata Kali, de 1 ano, e a cada dia vem aprendendo mais sobre os hábitos dos felinos
Cuidar de gato ou cachorro são duas coisas bem diferentes – afinal, os dois animais têm hábitos distintos e exigem cuidados específicos (principalmente com a alimentação e a higiene). A historiadora Karoline Miranda, por exemplo, já tinha tido cachorro anteriormente e, então, resolveu adotar uma gatinha pela primeira vez. Foi assim que a Kali, de 1 ano, entrou na vida de sua família e vem encantando a todos com seu jeito dócil e carinhoso.
“Eu tive a experiência de adotar uma gatinha já crescida. Eu nunca tive gato antes, então não sei como um filhote se comportaria, mas a Kali foi muito dócil e apegada desde o início. A única interferência foi que ela tem seus próprios hábitos: gosta de tomar sol na varanda, por exemplo, o que foi um desespero para mim, que nunca tinha tido gato”, conta a historiadora.
De acordo com Karoline, um dos pontos que mais chamou sua atenção no início foi aprender que, de fato, os gatos têm um jeito mais independente e peculiar de ser. “O mais difícil foi entender que ela não era um cachorro, a Kali é carinhosa do jeito dela. Ela não vai ficar abanando o rabo para você, ou grudada em você 24 horas por dia. Ela tem independência, hábitos de higiene próprios, toma água de outro jeito… É um processo aprender tudo”, afirma.
“Outra dificuldade no início, para mim, foi que ela não lidava bem com a solidão, e destruiu várias partes da casa enquanto eu trabalhava… Esse ponto ainda é difícil. Gatos dão tanto trabalho quanto cachorros, no sentido de cuidados com o pet, higiene e escolha de ração. Mas os benefícios de ter uma gatinha como ela superam tudo. Kali é protetora, afetuosa e nunca me estranhou, mordeu ou arranhou. Aprendi que, ao contrário do mito, gatinhos não são nada traiçoeiros, só têm um jeito diferente de agir”, complementa Karoline.
Para ajudar quem está passando pelo mesmo processo – de adotar um gatinho pela primeira vez – Karoline deu umas dicas de ouro sobre os cuidados com o animal. “Acho que uma boa dica é pesquisar bastante o que a sua casa deve ter e, se for um espaço mais amplo, providenciar as devidas proteções. Sempre coloque uma coleira de identificação no gatinho. Verifique as possibilidades de castração (a Kali já veio castrada, mas é uma coisa muito importante de enfatizar). Também pesquise bastante sobre adoção responsável. Gato não é pelúcia e nem é esse poço de independência que as pessoas pensam: ter um gatinho exige atenção, cuidado e tempo disponível. Se não puder dispor desse tempo, é melhor nem adotar”, finaliza a historiadora.
Inês Santos é dona da gatinha Chloe, de 3 meses, nunca tinha tido um felino e vem aprendendo mais sobre os cuidados com banho, pelo e alimentação
Assim como Karoline, a Digital Marketing Manager Inês Santos nunca havia tido muito contato com felinos na vida e, então, resolveu adotar a gatinha Chloe, de 3 meses. Diante dessa experiência nova, ela destaca que a cada dia aprende algo diferente sobre os gatos e que precisa ter atenção com alguns cuidados específicos.
“No início, achei que seria bem mais complicado porque não sabia nada sobre gatos, já que eu e minha família sempre tivemos cães. A verdade é que há várias coisas novas, e ainda estou aprendendo – como os tipos de comida, tipos de areia e os cuidados com o banho/pelo. A dona antiga da Chloe também nos ajudou bastante e explicou o básico direito, o resto acho que vamos aprendendo como se fosse um bebê”, conta.
“Acho que o mais difícil mesmo foi adaptar a casa. No primeiro dia, a Chloe se escondeu logo em um buraco superapertado dentro dos canos do bidê e não conseguíamos tirá-la de lá por nada. Acho que esse foi o maior desafio e, atualmente, como estamos numa casa grande de férias com a minha família toda, acaba tendo muita gente e sempre fico com medo que ela fuja”, finaliza Inês.
Adotar um gatinho é realmente uma experiência incrível, né? No entanto, vale destacar que essa decisão requer muita responsabilidade, comprometimento e cuidado. A boa notícia é que, no final – como Karol e Inês destacaram – essa experiência vale muito a pena!