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O que cachorro com diabetes pode comer? Saiba como cuidar do pet
Pet Care 31/05/2021

O que cachorro com diabetes pode comer? Saiba como cuidar do pet

Cuidar da alimentação do cachorro é muito importante para a saúde e o bem-estar do pet – principalmente quando o animal tem alguma doença. Você sabia, por exemplo, que cães diabéticos precisam ter uma dieta regrada, com alimentos específicos? Para saber mais sobre o assunto, nós conversamos com a nutricionista Nathalia Breder, que falou sobre o que cachorro com diabetes pode comer, o que deve ser evitado e como controlar a doença.

Qual a melhor comida para cachorro com diabetes?

De acordo com a nutricionista Nathalia Breder, a principal dica é incluir alimentos naturais (cozidos e sem temperos) na dieta do cão diabético. “O ideal é que eles comam alimentos com alto teor de fibras, baixo índice glicêmico e baixa quantidade de carboidratos simples, como batata yacon, arroz integral, chuchu, abobrinha, couve-flor, vagem, quiabo, berinjela, frango, peixe e porco”, recomenda. Assim como na dieta de humanos com diabetes, é importante ter cuidado com os nutrientes ingeridos para não correr o risco de haver um descontrole com o nível de glicose. Por isso, uma boa dica é sempre consultar um médico veterinário para acertar esses pontos, ok? Além disso, é de suma importância deixar sempre água fresca para que o pet possa se hidratar – é comum, inclusive, que cães diabéticos tenham uma sede acima do normal.

O que evitar na alimentação do cachorro diabético?

Além de incluir alimentos específicos na dieta do cachorro, também é necessário evitar outros que podem contribuir para o aumento de gordura corporal ou do nível de glicose, por exemplo. “Devemos evitar carboidratos de rápida absorção e alto índice glicêmico, legumes com alta taxa de açúcar, tais como batata inglesa, arroz branco, cenoura e beterraba”, destaca a profissional.

Ofereça ração para cachorro com diabetes

Você sabia que existe ração para cachorro com diabetes? Ela se diferencia por ser feita com cereais de baixo índice glicêmico (como a cevada), tem um alto teor de fibras, proteínas e um nível mais controlado de gorduras. Ainda assim, Nathalia Breder destaca a importância de fazer um planejamento alimentar maior, sempre consultando um veterinário de confiança. “Existem rações específicas no mercado que vão auxiliar na manutenção da taxa de glicemia do cão e do gato, mas a alimentação caseira (alimentação natural ou bio apropriada) também é recomendada”, afirma a profissional.

“O mais importante é manter a rotina do atendimento veterinário com um endocrinologista, monitorar a glicemia e usar insulina caso necessário. É importante seguir uma regra na hora da alimentação para evitar picos glicêmicos”, finaliza a veterinária.

*Nathalia Breder (CRMV/RJ 9287) é formada em medicina veterinária pelo Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO) e mestranda em Nutrição pela Universidade Federal de Lavras (UFLA)