Quantas refeições devemos fazer por dia? Nutricionista tira a dúvida
Você parou para pensar em quantas refeições nós devemos fazer por dia? Para ter uma alimentação adequada (e minimamente saudável), é muito importante respeitar o número de vezes que o nosso corpo precisa comer por dia. Para entender melhor sobre o assunto nós conversamos com a nutricionista Adriana Lúcia van-Erven Ávila. Dá uma olhada na matéria!
Afinal, quantas refeições devemos fazer por dia?
Uma das recomendações mais comuns entre os nutricionistas é a orientação de comermos de 3 em 3 horas. Mas será que existe uma quantidade máxima (ou mínima) de refeições diárias que respeite esse limite? Quantas vezes nós, de fato, precisamos comer por dia para ter um plano alimentar saudável?
De acordo com a nutricionista Adriana Ávila, o importante, na verdade, é respeitar as principais refeições do dia e tentar comer, no máximo, 6 vezes. “Nós devemos realizar as 3 refeições principais do dia, que são café da manhã, almoço e jantar e os lanches de intervalo da manhã, tarde e noite que complementam o número máximo de refeições ao dia. O distanciamento poderá ser de 3 em 3 ou 4 em 4 horas”, afirma.
Qual é a refeição mais importante do dia?
Você já deve ter ouvido por aí que o café da manhã (ou o desjejum) é uma das refeições mais importantes do dia. Há quem diga, inclusive, que um café da manhã reforçado consegue substituir o almoço sem que o corpo sinta nenhuma diferença. Ao mesmo tempo, também há aqueles que raramente sentem fome pela manhã e, por isso, não são muito apegados à primeira refeição do dia.
Para Adriana Ávila, a resposta para essa pergunta está no equilíbrio de todas as refeições. “Todas as refeições são importantes e necessárias para fornecermos os alimentos e consequentemente os nutrientes necessários. O café da manhã é importante, pois necessitamos de energia para estudar ou trabalhar nas primeiras horas do dia. A pessoa que não almoça e/ou não realiza os lanches da manhã e da tarde, acaba comendo mais no jantar, não conseguindo se controlar por estar muito tempo sem comer. A pessoa que almoça, mas não janta acaba comendo a mais no café da manhã do dia seguinte. Devemos comer de forma fracionada, com horários regulares e preestabelecidos, para que comamos um pouco de cada vez sem sentir tanta fome ou compensar em uma determinada refeição. Comendo aos poucos também teremos uma digestão mais adequada. Os diabéticos, por exemplo, são os que mais precisam ficar atentos a essa questão para que não tenham hipoglicemia (queda do açúcar no sangue)”, finaliza.
* Adriana Lúcia van-Erven Ávila (CRN 3-2816) é formada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo e possui especialização em Nutrição em Cardiologia pelo InCor (Instituto do Coração) e em Distúrbios Metabólicos e risco Cardiovascular pelo CEU (Centro de extensão Universitária).